quinta-feira, 19 de outubro de 2017

TCC parte 3 - Contextualização teórica

Saudações Biblioteconômicas!!

Venho hoje aqui para postar mais uma parte do meu TCC sobre Marketing de Relacionamento. Vale lembrar que tirei A neste Trabalho de Conclusão.



2 Contextualização Teórica
  
         O marketing, que gerou poderosas ferramentas de vendas e fidelização para o terceiro setor, hoje se mostra indispensável no quarto setor, o setor de serviços, o de maior crecimento no mundo globalizado. Paralelamente, um dos enfoques do marketing – o marketing de relacionamento – apresenta-se como o foco do marketing que mais tem se desenvolvido, à medida que o cliente, consumidor de serviços ou usuário, são considerados peças-chave no desenvolvimento e posicionamento de qualquer produto ou serviço. O mesmo ocorre, ainda de forma tímida, nos centros informacionais. Evidencia-se tal fato ao notar que os profissionais da informação começam a preocupar-se em manter suas bibliotecas e espaços culturais com uma qualidade cada vez melhor em serviços prestados à comunidade.
No passado, e mesmo hoje, percebe-se que a adoção do marketing, em específico do marketing de relacionamento, ainda não representa uma preocupação muito grande por parte dos bibliotecários. Muitos profissionais da área desconhecem sua importância e outros sabem que, ao empregar a filosofia do marketing de relacionamento, terão de alterar toda a organização da Unidade de informação em que trabalham, partindo de sua base. A adoção dessa nova postura e a reavaliação do comportamento gera mudanças. Tal fato está documentado nas palavras de Amaral (1996, p. 5):


Basicamente, a adoção de práticas mercadológicas implica mudanças, e por isso enfrenta barreiras. As pessoas resistem ao novo, pois não querem aceitar nada que as ameacem. Elas tendem a olhar apenas para o que lhes convém, rejeitam as novidades, pois têm medo de perder o que já conquistaram. A falta de conhecimento ou a falta de controle da nova situação pode causar insegurança.


         Há também situações nas quais as unidades de informação reconhecem e sabem que precisam se adaptar às mudanças externas, mas não reagem porque se sentem amedrontadas ou intimidadas. Em alguns casos, a culpa pela não reação são dos empecilhos criada pela própria instituição ao qual a biblioteca pertence, que dificulta a implementação do novo. Em outros casos, são os próprios profissionais que resistem às mudanças, pois se apegam às idéias antigas e têm medo de olhar para o futuro. Não aceitar as mudanças ou querer se valer de procedimentos antigos pode ser prejudicial. E segundo McKenna (1992, p. 177): “Às vezes, as empresas reconhecem que há mudanças no mercado, mas mesmo assim não reagem. Resistir à mudança pode ser tão danoso quanto ignorá-la”.
         Vale destacar que, mesmo sem querer aplicar efetivamente o marketing em seus centros informacionais, os bibliotecários já o utilizavam sem ter uma consciência plena disto. Pode-se dizer que os profissionais da informação aplicam técnicas de marketing ao natural, ao realizarem estudos de usuários para saber com quem e para quem seus serviços são oferecidos ou ao planejarem novos serviços, visando atender suas necessidades. E o marketing de relacionamento mostra-se como uma especialização dentro do grande campo do marketing. Especialização esta que, a partir do que os centros de informação já praticam, torna-se fácil implementar na rotina de suas atividades.
         É por isto que o marketing de relacionamento deveria estar mais presente no cotidiano informacional, pois é através dele que são descobertas possibilidades para atrair e fidelizar o usuário em longo prazo.


Até a semana que vem!




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