terça-feira, 22 de outubro de 2013

Bibliotecário?


Saudações Biblioteconômicas!!

Olhem só os absurdos que eu encontrei por aí:

http://www.clickfozdoiguacu.com.br/foz-iguacu-noticias/blog-de-foz-do-iguacu-realiza-campanha-para-arrecadar-livros

Blog de Foz do Iguaçu realiza campanha para arrecadar livros             


O Blog Ninho de Mafagafas está reunindo amigos e parceiros para participar da campanha #DoeHistórias. Esta ação consiste na arrecadação de livros infanto-juvenis para ajudar a criação de bibliotecas, para as casas que atendem as crianças e jovens na ONG Aldeias Infantis SOS Brasil. Os livros começam a ser arrecadados na terça-feira, 08, e segue no dia 31 de outubro.

A instituição escolhida, Aldeias Infantis SOS Brasil funciona em todo o país, aqui em Foz do Iguaçu a ONG possui sete casas lares que auxiliam no acolhimento de 47 crianças e jovens de 0 a 18 anos que encontram-se em estado vulnerável. E têm como objetivo garantir o direito e cuidando do desenvolvimento e autonomia dos pequenos e também dos jovens em um ambiente familiar e comunitário.
O projeto para as bibliotecas têm como objetivo criar locais para o saber em cada uma das casas que servem como auxilio para as crianças e jovens e com isso existe a possibilidade de criação das “Malas do Saber”, para que os livros sejam revesados entre esses lares. Os adolescentes de cada moradia ficarão responsáveis para escolher um “bibliotecário” que irá cuidar das malas e dos livros, uma forma de ensinar a esses pequenos cidadãos a importância de cuidar bem dos materiais que instigam a imaginação.

Doação - Para colaborar com esta campanha basta ir até um dos locais parceiros, Iguassu Coworking, Papelaria Ideal, Rei do Pedaço e Salão Dottore Capeli, que estão com a Mafacaixa e fazer a doação.



Como este projeto ainda está no começo as Aldeias SOS Brasil de Foz precisa de outros materiais, caso você queira contribuir de outra forma entre em contato com a a equipe do Ninho de Mafagafas pelo e-mail ninhodemafagafas@gmail.com ou pela fanpage faceboock.com/ninhodemafagafas. Ou pode falar diretamente com os responsáveis da ONG através dos telefones 3029-5200 / 3029-5300 ou ir diretamente a sede central, que fica localizada na Rua João Rouver, 314 no centro de Foz do Iguaçu.
 


   Agora, meus comentários... O que está em vermelho é meu :)

    Achei louvável a iniciativa e tudo mais, mas me pergunto: por quê Bibliotecário está entre aspas? Deve ser para enfatizar que o projeto não tem nenhuma proximidade com o profissional Bibliotecário.

    Quem lê a reportagem deve achar que qualquer um pode organizar livros estabelecer metodologias para a promoção da leitura... Triste fato.

    Sabemos que o dinheiro manda em tudo, mas duvido que se essa ONG buscasse e solicitasse os serviços de um Bibliotecário, de forma voluntária, esse profissional não se negaria a ajudar. Não trabalho em uma biblioteca escola (embora esse fosse meu maior desejo), mas assim como a propaganda do cartão de crédito diz: não tem preço. Não tem preço quando atendemos um usuário e ele nos agradece genuinamente feliz por termos ajudado a encontrar o que precisava. Vejo isso nos olhos de cada usuário que atendo. Por isso, acho que não faltaria um profissional qualificado para ajudar no projeto.

     O problema é que as pessoas acham que é "barbada" ser Bibliotecário, que é só guardar os livros na estante (de forma aleatória) e está tudo resolvido. Novamente digo... não abram a boca se não tem certeza do que vai falar. Pressupor que o Bibliotecário faz isso ou aquilo é muito fácil, que venham passar um dia conosco para ver que além de nobre e gratificante, a profissão de Bibliotecário também tem seus altos e baixos (afinal, trabalhamos para o usuário e existem usuários que realmente são complicados de lidar). 

     É com base nisso que me irrita ler reportagens desse tipo, no qual ninguém ao menos cita o profissional. É como se ele não existisse e qualquer um pudesse organizar uma biblioteca. Francamente.


 

Novo projeto de Lei

Bibliotecas de escolas públicas apresentam precariedades


30.09.2013  

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Acervo   reduzido e desatualizado, além da falta de bibliotecários são deficiências desses espaços

A proposta de criação e manutenção de bibliotecas em todas as escolas públicas da Educação Básica federal, estadual e municipal - prevista no Projeto de Lei (PL) da Câmara Nº 28/2012 e em tramitação no Senado - trouxe à tona a precária situação de funcionamento desses espaços essenciais ao processo de alfabetização e letramento dos alunos. Basta ressaltar que na rede municipal de Fortaleza essas unidades são denominadas de salas de leitura por contarem, via de regra, com acervos reduzidos ou desatualizados e não disporem de um profissional habilitado ao seu funcionamento.

 
Embora tenha repercutido positivamente entre educadores de Fortaleza, o PL suscitou, ainda, outros questionamentos, tais como quanto à indefinição da destinação de recursos para a sua implementação e por permitir a atuação, nesses espaços, não apenas dos bibliotecários mas também de professores “readaptados”, ou seja aqueles que apresentam problemas de saúde e estão fora de sala de aula.

Sobre essa possibilidade, a presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia 3ª Região CE/PI, Maria Herbênia Gurgel Costa, lembra que o bibliotecário detém o conhecimento para organizar e dinamizar acervos. “Esse profissional está qualificado com competência para tratar e disseminar a informação de forma ordenada”, frisou Herbênia Gurgel, que é ainda diretora da Biblioteca Pública Municipal Dolor Barreira.

Favorável “a todo e qualquer projeto que represente incentivo à leitura”, o ex-presidente do Conselho Estadual de Educação e professor aposentado do curso de Letras das universidades Federal e Estadual do Ceará, Marcondes Rosa, contudo declara-se a favor da utilização nas bibliotecas do “professor readaptado”. Para ele, esse profissional, pelo menos em tese, tem mais condições de ajudar os alunos. “A simples presença de um professor nesses ambientes é capaz de causar um elo maior do estudante com a leitura e facilitar a compreensão de textos”, frisa.

Mas que bobagem! De que adianta o professor ter condições de ajudar mais os alunos se ele não tem capacidade e conhecimento técnico para administrar o lugar onde os seu alunos estudarão? Ou o professor readaptado também vai aprender a catalogar, indexar e classificar?

Só falou besteira. O correto é o Bibliotecário participar também das reuniões de professores para fazer uma parceria: um sabe o conteúdo, o outro sabe a técnica para disponibilizar esse conteúdo. Não tem que professor nenhum estar se metendo na profissão do outro. Eles fizeram Magistério, nós fizemos Bacharelado em Biblioteconomia. No mínimo, bem diferente não é? Mais uma vez eu digo: não sabe, então não abre a boca.

Também para a diretora da Faculdade de Educação da UFC, a pedagoga Maria Isabel Filgueiras Lima Ciasca, o teor do PL é relevante. O livro, adiantou, é um bem com um tempo de vida útil, que pode ser menor ou maior conforme o modo de usá-lo. “A faixa etária mais novinha reduz esse tempo, devido à forma de manuseio. Então, é necessário mais investimentos para renovar e manter as bibliotecas”.

Mais outra idiotice. Certo, e o que o fato de renovar e manter as bibliotecas vai ajudar na preservação do acervo se não houver um profissional qualificado para isso? Vai ser também o professor readaptado que vai aprender como manter uma biblioteca? Ele já não tem aulas para dar, que lhe ocupem o tempo? O livro, adiantou, é um bem com um tempo de vida útil, que pode ser menor ou maior conforme o modo de usá-lo. Essa frase ficou uma graça, eu não sabia disso, que o livro pode durar mais ou menos conforme ele é manuseado. Isso dá até uma tese...

Por que a última frase não é: "... é necessário mais investimentos para contratar mais Bibliotecários, porque são eles os responsáveis pelas bibliotecas ou salas de leitura, como quiserem chamar."

Isabel Ciasca cita seus temores acerca das condições que serão oferecidas pelo governo para a implantação das bibliotecas na rede pública. “Não haverá técnicos, no caso bibliotecários, em número suficiente para viabilizar o projeto no prazo previsto”, alertou, adiantando ser necessário definir de onde virão os recursos para a criação e manutenção dessas bibliotecas. Talvez não exista mesmo, com a forma que o Bibliotecário é tratado. É muito prático e cômodo para as escolas colocarem um professor que não tem o que fazer e que não entende nada de Biblioteconomia, do que contratar um profissional que passou, no mínimo, 4 anos dentro de uma faculdade, para ter que aguentar tudo isso... Haja paciência!

ENTREVISTA

A inexistência de profissional qualificado leva à inoperância

Maria Herbênia Gurgel CostaPresidente do Conselho Regional de Biblioteconomia 3ª Região CE/PI

Qual a opinião da senhora sobre o Projeto de Lei Nº 28/2012?

O relator, senador Cássio Cunha Lima, apresentou substitutivo ao projeto que prevê a contratação de bibliotecários ou profissionais de educação em bibliotecas escolares públicas e privadas. Estudos demonstram que uma das principais causas da inoperância das bibliotecas nas escolas é a inexistência de profissional qualificado, ou seja, bibliotecário, para coordenar as suas atividades e responsabilizar-se pelos seus funcionamentos. Aspecto que, por contraste, denuncia a fragilidade da presença do professor readaptado, ou outros funcionários das escolas (até auxiliares de serviços), à frente das bibliotecas das escolas, já que a estes faltam habilidades e conhecimentos técnicos específicos para o exercício das atividades projetadas.

Certo, mas não adianta nada se o ex-presidente do Conselho Estadual de Educação diz isso: “A simples presença de um professor nesses ambientes é capaz de causar um elo maior do estudante com a leitura e facilitar a compreensão de textos”, frisa

Existe alguma outra legislação ou proposta de legislação prevendo a existência de bibliotecas nas escolas da rede pública?

Em março de 2010, a sanção da Lei Nº 12.244, que dispõe sobre a universalização das bibliotecas escolares, garantiu um direito inalienável, ou seja, que até o ano de 2020 todas as instituições do País, públicas e privadas, deverão ter bibliotecas, com prazo máximo de dez anos respeitada a profissão de bibliotecário.

E a rede privada como fica?

A rede privada fica, igualmente, contemplada pela Lei Nº 12.244.

A cidade de Fortaleza e o interior cearense têm bibliotecários em número suficiente para colocar em funcionamento bibliotecas em todas as escolas da rede pública, como prevê o PL Nº 28/2012?

O Conselho Federal de Biblioteconomia, cuja missão é ser agente de excelência na promoção e fortalecimento das ações do profissional de biblioteconomia, promoverá um curso à distância, para formar técnicos em biblioteconomia, com edital lançado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e chancela das universidades públicas federais e estaduais, com previsão de início para o segundo semestre de 2014. Mantendo a proposta de acompanhamento e supervisão do bibliotecário. Desta feita, busca-se suprir as necessidades e exigências do mercado. Em biblioteca, bibliotecário!

PMF só tem sala de leitura

Em Fortaleza, atualmente, as 300 escolas existentes na rede municipal (280 patrimoniais, 13 anexos e sete especiais) contam com salas de leituras, mas não com bibliotecas, admitiu o coordenador de Articulação da Comunidade e Gestão Escolar, João Lúcio Alcântara.

"Nas salas de leituras, temos livros e buscamos estimular o gosto do aluno por leitura", disse, também elogiando a proposta do PL Nº 28/2012. "Por determinação do secretário de Educação do Município, Ivo Gomes, estamos fazendo levantamento para transformar essas salas em bibliotecas", frisou, adiantando que isso deve acontecer no início do próximo ano letivo.

Informou, ainda, que na atual gestão, essa secretaria criou uma Assessoria Técnica de Gestão de Livros e Conteúdos Digitais, com o objetivo de fazer um levantamento para "revitalizar e resignificar esses espaços destinados às salas de leitura".

"Claro que é fundamental ao processo de aprendizagem a existência de bibliotecas nas escolas", ponderou, explicando que após a alfabetização, vem qualificação da leitura e a compreensão de textos. Sobre denúncias de servidores da Escola Irmã Simas, que preferiram não se identificar, dando conta de que o secretário Ivo Gomes colocou nas salas de aula professores com problemas de saúde, sobretudo relacionados à voz, e por isso não conseguem fazer leituras e contação de histórias com os alunos, João Lúcio Alcântara justificou que o remanejamento aconteceu porque a rede municipal tinha carência de professores nas salas de aulas.

Também admitiu a defasagem no acervo e a necessidade de bibliotecários nesses ambientes. "O Município estuda rever a questão, tanto é que falamos que não temos bibliotecas, mas sim salas de aula", citou.

Centros multimeios

Na rede estadual, todas as escolas contam com um centro de multimeios, formado pelos espaços da biblioteca, sala de leitura, vídeo e laboratório de informática, informou a Secretaria de Educação do Estado (Seduc), através de sua assessoria de imprensa. Contudo, professores da rede estadual questionam a informação. Na Escola Nogueira Jucá, visitada pela reportagem, uma educadora considerou que a unidade tem sala de leitura, apenas.

O centro multimeios gerencia o processo de leitura, empréstimos de livros, revistas, periódicos e demais mídias para alunos, professores e funcionários, adianta a assessoria da Seduc.

ENQUETE

Você utiliza esses espaços?

"Sim. Eu gosto de ficar na sala de leitura. Gostei muito do livro Gato de Botas. Também já li sobre as drogas. Mas agora, eu estava era vendo um vídeo. A gente assiste muitos filmes"

Wendel Silva, 12 anos

Aluno da escola do Município Irmã Simas

"Mais ou menos. Vou à biblioteca para assistir vídeos ou para ficar em silêncio ouvindo músicas pelo celular. Não gosto de ler. Tenho preguiça de ler um livro todinho, até o final"

Israel Silva, 16 anos

Aluno da escola estadual João Nogueira Jucá

PL prevê turno suplementar

Conforme anúncio feito pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal - que aprovou o PL Nº 28/2012 no último dia 17 -, os alunos deverão utilizar as bibliotecas em turno suplementar. Além disso, o teor do PL será incluso na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei Nº 9394/1996). A ideia do projeto já consta na Lei Nº 12.244/10, que dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas escolas públicas e privadas, até 2020, originada de proposta da Câmara dos Deputados.

Em âmbito nacional, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) apontou que o número de bibliotecários formados no Brasil e as características da profissão impediriam que o objetivo da proposta fosse alcançado plenamente. Por isso, apresentou substitutivo permitindo a contratação de "professores readaptados" e "técnicos em biblioteconomia e multimeios didáticos", profissionais com competência para orientar as leituras dos alunos. Outra mudança sugerida reduz o prazo para o cumprimento da norma de cinco para três anos.

Mais um absurdo. Agora é culpa do Bibliotecário que os objetivos da proposta fossem alcançados. E o que ele quer dizer com as características da profissão impediram alguma coisa? Eles querem contratar açougueiros para trabalhar na biblioteca?

Não entendi mesmo, porque é uma ignomínia um profissional formado e qualificado para trabalhar em biblioteca impedir algum projeto ou que raio que seja.

Então fica bem contratarem professores que não sabem nada de processamento técnico e recuperação da informação e técnicos em Biblioteconomia, que nem CRB tem e o Conselho ainda não os aceitou? Que lambança é essa que o Senador, que não é Bibliotecário e não sabe nada de nossa profissão (não deve saber, porque não teria ditos essas coisas sem pé nem cabeça) quer fazer com a nossa profissão?

Quer saber? Vamos contratar açougueiros para atenderem os alunos, não vai fazer diferença nenhuma e com certeza eles vão continuar não gostando de ler e ainda achando que a biblioteca é o lugar mais chato da escola.

Parabéns pela inteligência privilegiada!
 

MOZARLY ALMEIDA

REPÓRTER

 

      Bem, depois dessa só me resta me resta ficar por aqui.

      Até semana que vem,


 

     

 

 

 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Tirinhas engraçadas, mas nem tanto

    Saudações biblioteconômicas!

    Como estão? Eu estou com saudades, pois faz muito tempo que eu não passo por aqui. Espero que não tenham pensado que eu abandonei o blog.
    Mas o que importa é que estou de volta.
    Houve um texto que eu escrevi em março sobre o salário do bibliotecário e disse que o salário não era alto assim, porque a realidade era outra. Pessoas comentaram (adorei os comentários) que era preciso valorizar a profissão e "bater o pé" sobre o salário oferecido que não condiz com o tempo e dedicação que passamos na faculdade. Eu simplesmente adorei isso se isso realmente acontecesse.      
    Porque o trabalho na área não está 100% e os profissionais se sujeitam a receber o que oferecem.
   Pensando na parte da valorização profissional, confesso que sei da importância que temos na sociedade, do trabalho que auxilia quem está a buscar uma informação, mas me digam... como valorizar a profissão quando eu encontro na internet tirinhas dessa natureza?
 
 




 
 
  O bibliotecário é ilustrado como um chato, que não suporta o usuários, que faz terrorismo, assustando o usuário e que não tem nenhuma noção de que cada usuário tem um jeito diferente de ser tratado.
   Fala sério... esse tipo de coisa não deveria de acontecer, porque NÓS não deveríamos permitir, mas aí está. Fica difícil falar em valorização, quando a nossa imagem é transmitida como profissionais chatos, carrancudos e sem noção para tratar os outros.
  Aí sim, não há valorização que aguente.
 
  Fico por aqui, até a quarta que vem,
 
Abraços,
 
 
 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Informações

   Saudações Biblioteconômicas!!

Passei por aqui para repassar as informações que recebi por e-mail do CRB 10. Espero que gostem.

Assunto:  CRB10 recebe Deputado Federal José Stedile para discutir PL 6038/2013
De:  "CRB10" <crb10@crb10.org.br>
Data:  Sex, Agosto 16, 2013 3:31 pm
Para:  crb10@yahoogrupos.com.br
Prioridade:  Normal
Opções:  Ver cabeçalho completo |  Ver Versão para Impressão
 

 
A gestão do CRB10 2012/2014, recebeu ontem, dia 15 de agosto, a visita do Deputado Federal Jose Stedile, que prontamente atendeu ao convite para uma reunião sobre o PL 6038/2013, que regulamenta a profissão dos Técnicos em Biblioteconomia.

Apresentamos sugestões que possam eliminar eventuais dúvidas de interpretação dos gestores públicos (acrescentar o respeito à Lei 4084/62, trabalho do técnico supervisionado pelo Bibliotecário, etc.). Para garantir a fiscalização da lei, proposta pelo deputado, também foi sugerido que o Sistema CFB/CRB cadastre os técnicos e passe a ser o responsável pela fiscalização acerca do cumprimento da lei que regulamenta os técnicos. A gestão solicitou ainda um encontro com o CFB, para que as discussões sejam aprofundadas, inclusive para que o CFB faça suas considerações. Agradecemos a visita do deputado e sua disposição em dialogar acerca das reivindicações.

Os conselheiros salientaram a importância do vínculo com o órgão de classe visto ser este o responsável pela fiscalização. Além disso, destacaram a valorização profissional, a mobilização política da classe e o ganho para a sociedade.
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http://crb10.blogspot.com.br/2013/08/12a-edicao-da-feira-de-troca-de-livros.html

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

12a edição da Feira de Troca de Livros de Porto Alegre

A Prefeitura Municipal de Porto Alegre tem a satisfação de convidar a(s) biblioteca(s) dessa instituição e/ou secretaria para participar e apoiar, como co-realizadora(s), da 12a edição da Feira de Troca de Livros de Porto Alegre, que tem como objetivo disponibilizar o acervo de livros duplicados ou excedentes nas bibliotecas para troca junto à população da nossa cidade.

O evento será realizado pela Secretaria Municipal da Cultura, através da Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães, no dia 29 de setembro de 2013 (domingo), no Parque Farroupilha, junto a Rótula da Av. Setembrina. Pretendemos atingir o sucesso das edições anteriores, divulgando suas instituições e seus acervos nesta grande parceria.


PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE


SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA


COORDENAÇÃO DO LIVRO E LITERATURA


BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL JOSUÉ GUIMARÃES




A Prefeitura Municipal de Porto Alegre tem a satisfação de convidar a(s) biblioteca(s) dessa instituição e/ou secretaria para participar e apoiar, como co-realizadora(s), da 12a edição da Feira de Troca de Livros de Porto Alegre, que tem como objetivo disponibilizar o acervo de livros duplicados ou excedentes nas bibliotecas para troca junto à população da nossa cidade.

O evento será realizado pela Secretaria Municipal da Cultura, através da Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães, no dia 29 de setembro de 2013 (domingo), no Parque Farroupilha, junto a Rótula da Av. Setembrina. Pretendemos atingir o sucesso das edições anteriores, divulgando suas instituições e seus acervos nesta grande parceria.

A Feira de Troca de Livros de Porto Alegre surgiu com intenção de divulgar as bibliotecas existentes, bem como oferecer à população uma das melhores e mais democráticas formas de dar aproveitamento aos livros usados ou excedentes, possibilitando a difusão e a multiplicidade de leitura entre os cidadãos.

Com a certeza de contarmos com a participação dessa biblioteca, esperamos seu contato, conforme ficha de inscrição e regulamento anexo.


Atenciosamente,


Márcio Lontra Roque Jacob

Coordenador do Livro e Literatura. Secretário Municipal da Cultura.


Inscrições: De 19 à 30 de agosto pelo e-mail:bibliot@smc.prefpoa.com.br

Informações pelos telefones: 3289 8079 e 3289 8099.

FICHA DE INSCRIÇÃO

BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL JOSUÉ GUIMARÃES

XII FEIRA DE TROCA DE LIVROS DE PORTO ALEGRE

FICHA DE INSCRIÇÃO Nº _____



NOME COMPLETO DA INSTITUIÇÃO:

NOME DA BIBLIOTECA:

 
ENDEREÇO:

TELEFONE(s):

E-MAIL:

BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL E/OU SETOR RESPONSÁVEL PELA BIBLIOTECA:

ENVIAR PARA O E-MAIL : bibliot@smc.prefpoa.com.br

            

Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães

Coordenação de Livro e Literatura

XII Feira de Troca de Livros de Porto Alegre

Regulamento

1 - Para Participar

As bibliotecas interessadas em participar da XII Feira de Troca de Livros de Porto Alegre deverão preencher a ficha de inscrição, e remetê-la via e-mail à Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães, da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre até a última data estabelecida. E-mail: bibliot@smc.prefpoa.com.br .


2 . Período de Inscrições

De 19 à 30 de agosto.

3 - Estrutura da Feira

A feira será realizada sob uma cobertura de lona, com espaço individual pré-determinado pela coordenação do evento. Cada biblioteca participante terá disponível o seu stand, constituído de duas mesas e duas cadeiras em pvc branco. O local deverá ser identificado com nome e logotipo, através de banner confeccionado por cada biblioteca participante.


4- Recursos Necessários

Os participantes da XI Feira de Troca de Livros de Porto Alegre deverão disponibilizar:

4.1 - 100 a 150 livros para expor e trocar por outros títulos.

4.2 - Pessoal encarregado pelo acervo e pelas trocas de livros durante o período da Feira;

4.3 - 01 banner com nome e logomarca do participante. (c/ suporte ou fixação na mesa)

4.4 - Fica a critério de cada participante a opção de trazer expositores e/ou mais mesas para compor o seu espaço para trocas, desde que não exceda a sua área de 2x2m.

5 . Funcionamento da Feira

5.2 - Horário: das 10h às 17h. Os participantes deverão cumprir rigorosamente o horário. Chegar até às 9h para organizar o material no stand de lona;

5.3. Local: Parque Farroupilha, junto à Rótula da Av. Setembrina;

5.4. Disposição do acervo para as trocas: os livros deverão ficar expostos em cima da mesa e/ou em expositor para serem trocados. Os participantes realizarão suas trocas por outros livros se for conveniente e ficam desobrigados a trocar o livro que já possuírem no seu acervo;

5.5. É de responsabilidade de cada participante o transporte dos acervos;

5.6. A segurança do acervo e material existente no stand, durante o evento, é de inteira responsabilidade do participante.

6 - Formas de escambo

6.1. O público poderá realizar suas trocas, de um livro por outro livro, havendo acordo entre as partes (biblioteca e público).

6.2. Fica a critério de cada participante (biblioteca) realizar as trocas compensatórias, ou seja,1 livro por 2, ou 2 por 3, conforme o interesse das partes.

6.3. O público poderá fazer trocas entre si.

6.4. É proibida a comercialização de quaisquer espécies de publicação.

7. Casos omissos

Situações não previstas neste Regulamento deverão ser encaminhadas à coordenação do evento e resolvidas em acordo com as partes envolvidas.

Realização

PMPA/SMC

Coordenação:

Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães



http://arb.org.br/2013/08/ciclo-de-formacao-continuada-conservacao-de-material-bibliografico/

Ciclo de Formação Continuada – Conservação de material bibliográfico


ciclo-oficina-conservacao-2013
A ARB lança a segunda atividade do Ciclo de Formação Continuada: a oficina “Conservação de material bibliográfico”.
Dias: 30 e 31/08/2013 (sexta-feira e sábado)
Carga horária: 12 horas/aula
Horário: sexta das 18:30 às 22:00; sábado das 08:30 às 12:00 e das 13:30 às 17:00
Certificado: será emitido para os inscritos que tiverem no mínimo 75% de presença
Vagas: 15

Inscrições

Preencha o formulário de inscrição on-line, efetue o pagamento e envie o comprovante para inscrever-se.
Prazo: 26/08/2013 ou enquanto houverem vagas.
Acompanhe a atualização das vagas nesta página.

Local

Auditório do 1º andar
IFRS – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Rua Cel. Vicente, 281
Centro, Porto Alegre, RS

Investimento

CategoriaBibliotecárioTécnicoEstudante
(graduação ou técnico)
SócioR$ 80,00R$ 65,00R$ 50,00
Não sócioR$ 105,00R$ 80,00R$ 65,00
Caso você não faça parte de nenhuma das categorias: R$ 130,00.
Formas de pagamento
O pagamento deve ser feito até o dia 26/08/2013 na seguinte conta corrente:
Caixa Econômica Federal
Ag: 0451
C/C: 1004-6
Op: 003 – Pessoa Jurídica
Associação Rio-Grandense de Bibliotecários
CNPJ 87.945.754/0001-00
O comprovante deve ser enviado por e-mail para arb@arb.org.br para garantir a vaga.
Novos sócios, ou sócios que não estão em dia, podem realizar o pagamento da anuidade até o dia 25/08/2013 para obter o desconto no curso. Saiba como associar-se.
Em caso de ausência não haverá ressarcimento do valor da inscrição.

Conteúdo programático

  • Agentes agressores
  • Medidas de conservação preventiva
  • Higienização
  • Consertos de rasgos
  • Enxerto
  • Acondicionamento

Instrutora

Maria Lúcia Ricardo Souto – Bacharel em História e Pós-Graduada em Educação e Patrimônio Histórico-Cultural. Especialista em Preservação, Conservação e Restauração de Documentação Gráfica pela Associação Brasileira de Encadernação e Restauro. Realizou trabalhos para Gerdau, Biblioteca Pública do Estado, DMAE, IRGA, Arquivo Histórico de Porto Alegre, entre outros. Foi professora substituta na UFRGS na disciplina de Fundamentos da Preservação de Documentos da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (FABICO). Atualmente trabalha no Arquivo Público do Estado (APERS) como conservadora-restauradora e é professora substituta no Instituto Federal do Rio Grande do Sul na disciplina de Preservação e Conservação de Acervos Bibliográficos II..

Realização

ARB

Apoio

IFRS


          Bem colegas, por hoje é isso. Um grande abraço e até a próxima!

 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Interessante

            Saudações Biblioteconômicas!!

Recebi este link por e-mail do CRB10 e achei que devia compartilhar com vocês. Espero que gostem tanto quanto eu gostei.

http://bibliotecafeevale.wordpress.com/2013/08/10/10-bibliotecas-para-visitar-com-o-google-street-view/

10 bibliotecas para visitar com o Google Street View


O site Ebook Friendly publicou as 10 bibliotecas que podem ser visitadas através do Google Street View.
Embora na fase inicial, o Google Street View está sendo usado não só fora, mas também no interior dos edifícios. De várias instituições e empresas que podem se beneficiar do uso desta ferramenta avançada, livrarias e bibliotecas são os que se destacam – eles oferecem a magia de estar entre os melhores de todos os amigos: os livros. Estar em um lugar faz você querer ler alguma coisa agora.
É uma ótima ideia para promover a bibliotecas e livrarias, e mais importante, passeios interiores.

   Bem, por enquanto é isso. Até a próxima !!

 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

CRB 10 Estatística do primeiro semestre 2013

Saudações biblioteconômicas!!

Informações importantes do CRB10!

CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA - 10ª REGIÃO - PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013.

Bibliotecária fiscal - Relatório de atividades - JUNHO/2013.

Bibliotecas fiscalizadas: 16
Especializadas = 1
Escolares = 12
Universitárias = 2
Públicas = 1
Total = 16

Tipos de visita:
Rotina = 8
Denúncia = 8 (Leigo fiscalizado = 1)

Resultado:
Autos de infração: 11

CRB10 Estatística Jan./Jun. 2013

Atividade:

Instituições notificadas - 51
Municípios fiscalizados - 09
Processos instaurados - 32
Processos julgados - 13 (Arquivamento - 04, Aplicação de multas - 05, Conversão em diligencia - 04).
Ofícios expedidos para atividade de fiscalização -110
Notificações lavradas - 32
Constatações efetuadas - 19
Denúncias recebidas: 47
Denúncias apuradas: 47

Até a próxima!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Apenas imagens...

          Saudações Biblioteconômicas!!

          Passo hoje aqui para postar umas imagens referentes aos Bibliotecários e à Leitura.
          Achei muito criativas!










           E vocês? Gostaram?
           Abraços e até a próxima!




quarta-feira, 12 de junho de 2013

Tirinhas

     Saudações Biblioteconômicas!!
 
  Navegando hoje pela internet, achei umas imagens muito interessantes sobre a profissão e o bibliotecário.
 
 
 
 
     Me crucifiquem se quiserem, mas infelizmente, não consegui pegar as referências das fotos. Se alguém souber, por favor envie para postagem.
      Bem, por hoje era isso. Um forte abraço e até a semana que vem,
 
 
 
 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Saudações Biblioteconômicas!!

Sinceramente, não dá para acreditar. Estava eu navegando pela internet quando me deparei com este texto do ano passado, que apesar de ser de 2012 é bem pertinente. Novamente fiquei irritada com a percepção que o “escritor” tem dos bibliotecários. Me questiono também sobre o conhecimento que ele tem da Biblioteconomia para pensar em dizer alguma coisa. Isto aqui está parecendo mais com aquele texto infame que eu postei que literalmente avacalhava com os bibliotecários, a tal da Desciclopédia.
Olhem o primeiro absurdo, o cara diz que a bibliotecária o atende com “aquela suave descortesia típica dessa classe profissional, como se o visitante fosse um intruso a ser tolerado, mas não absolvido. Eu sei que as bibliotecárias, entre suas muitas funções hoje em dia, sentem-se na obrigação de ocultar os volumes mais raros de suas respectivas bibliotecas. Bibliotecas mais escondem do que mostram. Há depósitos ou estantes secretas vedadas aos visitantes. São as melhores – e, graças às bibliotecárias, você jamais chegará a elas.”
Me pergunto: de onde ele tirou que a descortesia é típica de nossa classe, como se isso fosse uma marca registrada? Se o usuário fosse um intruso, então não teria motivo da biblioteca existir! Afinal, as bibliotecas estão ligadas aos usuários e à informação, elas não foram criadas para serem a segunda casa dos bibliotecários.
Olhem outra ignomínia, nós estamos em um período de muita tecnologia, de inovações, de utilizar a internet a nosso favor, agora me ajudem a entender o que ele quis dizer que as bibliotecárias, hoje em dia, sentem-se na obrigação de ocultar os volumes mais raros! É óbvio que uma obra rara tem que ter todo um tratamento especial. Bibliotecário nenhum, em sã consciência, vai deixar uma obra rara atirada em qualquer canto da biblioteca ao alcance do usuário, sem antes haver um cuidado especial para manusear o documento. Com ele falando desse jeito, parece que estamos na época do filme O nome da rosa.
“Virei as costas, imaginando o alívio da funcionária em me ver ir embora. Agora ela podia regressar a sua preguiçosa solidão.”
E essa asneira agora? Que eu saiba, bibliotecário que se preza, não sente alívio porque o usuário foi embora, pelo contrário, fica sempre pensando se não poderia tê-lo atendido melhor de outra forma. E regressar a sua preguiçosa solidão? Faça-me o favor, se ele conhecesse ao menos o mínimo do nosso trabalho, sentiria vergonha de escrever aquilo. Sempre há trabalho a fazer em uma biblioteca, sempre há alguma coisa que podemos fazer para melhorar na qualidade e no atendimento ao público e esse Sem Noção escreve essa besteira.
"E pensei: perto de uma lan house imunda como aquela, as poeirentas bibliotecas públicas lembram santuários abandonados. Não espanta que as prefeituras de quase todas as cidades do Brasil queiram fechá-las. Daqui a pouco a venerável Biblioteca Nacional vai migrar inteira para o mundo on line, e proibir a entrada de leitores de livros em papel, os antigos livros reais. Será vetado o ingresso no recinto de leitores em carne e osso, gente atrasada que vive em busca de livros de papel. Tudo estará apenas “disponibilizado” (que verbo ridículo) (ridículo é esse texto) pelas bases de dados via internet."
E ele continua em sua linha de raciocínio sem noção.
As bibliotecas não vão deixar de existir, pois sempre haverá usuários que gostem do acervo em forma física. E, mesmo que a Biblioteca vá para o mundo on line, ninguém vai ser barrado. O trabalho do bibliotecário “preguiçoso” continuará e, ouso dizer que, talvez duplique ou triplique, pois o profissional da informação precisa inserir a Biblioteca no mundo virtual, ou ele pensou que a biblioteca estaria on line por osmose?
E, mais uma vez: vetar o ingresso de leitores no recinto? Já disse antes e vou repetir, se for para mandar o usuário para longe então não tem fundamento existir bibliotecas e muito menos pessoas capacitadas para gerenciá-las.
"Sou obrigado a dar razão a esses baluartes do conhecimento que são os prefeitos de todas as cidades do Brasil. As bibliotecas não servem mais para nada nem a ninguém. Nem mesmo a mim, que sempre as amei. Ainda assim, toda vez que passo diante do prédio da biblioteca do meu bairro com a intenção de dizer adeus, não consigo."
É, tenho que concordar com ele nesse aspecto: biblioteca nenhuma vai servir para alguém como ele que, inteligentemente, generalizou os bibliotecários. Se eu vou a uma biblioteca e o bibliotecário não me atende bem, eu não vou gostar, mas não vou sair por aí dizendo que todo o bibliotecário atende mal, expulsa o usuário e é preguiçoso. Isto, no mínimo, é considerado falta de educação e profissionalismo.
Fico muito feliz que a Presidente Nêmora, também tenha se manisfestado. Como foi no ano passado esse assunto (ainda atual) não posso dizer a vocês se o Senhor Sabe Tudo deu algum tipo de resposta.
Agora me digam o que que o Luís Antônio Giron Editor da seção Mente Aberta de ÉPOCA, que escreve sobre os principais fatos do universo da literatura, do cinema e da TV (Foto: ÉPOCA), entende da nossa profissão? Não é porque ele “escreve” sobre os fatos da literatura que pode se achar no direito de escrever besteira e desfazer da profissão.
Olha, sinceramente, vai ser sem noção lá longe...
 
 
"ARTIGO" DO GIRON
http://revistaepoca.globo.com/cultura/luis-antonio-giron/noticia/2012/05/de-adeus-bibliotecas.html
Dê adeus às bibliotecas
Instituições como a Biblioteca Nacional podem desaparecer ou ser vetadas à consulta em carne e osso
LUÍS ANTÔNIO GIRON
 Luís Antônio Giron Editor da seção Mente Aberta de ÉPOCA, escreve sobre os principais fatos do universo da literatura, do cinema e da TV (Foto: ÉPOCA)
Nostalgia é o oitavo pecado capital destes tempos. Você pode ser retrô e reciclar informações do passado com o glamour e a retina exata do presente. Ser nostálgico e sentir saudade é pecar. Por que sentir falta de um passado que era mais atrasado, mais ridículo e mais sujo do que o presente? Como sei que o presente é o futuro passado e que os brilhos atuais vão parecer foscos aos olhos judiciosos do amanhã, continuo a gostar da nostalgia. Recaio sempre nela, e sinto o olhar reprovador de quem está por perto e nota a infração. Para horror de minha mulher, guardo uma edição da Encyclopedia Britannica, edição de 1962. Pior, vivo consultando seus verbetes absoluta e encantadoramente desatualizados. Agora que a Britannica deixou de ser publicada em papel e migrou inteirinha para a internet, só me resta o prazer táctil de folhear a minha velha prensagem da obra. Não posso evitar ser um ser pré-internético, pré-google, pré-instagram e o diabo a quatro.
Em um desses meus acessos incuráveis de nostalgia, cometi o crime de visitar a biblioteca pública do meu bairro. Cheguei de mansinho, talvez pensando em reencontrar nas prateleiras os livros que mais me influenciaram e emocionaram. Topei com prateleiras de metal com volumes empoeirados à espera de um leitor que nunca mais apareceu. O lugar estava oco. A bibliotecária me atendeu com aquela suave descortesia típica dessa categoria profissional, como se o visitante fosse um intruso a ser tolerado, mas não absolvido. Eu sei que as bibliotecárias, entre suas muitas funções hoje em dia, sentem-se na obrigação de ocultar os volumes mais raros de suas respectivas bibliotecas. Bibliotecas mais escondem do que mostram. Há depósitos ou estantes secretas vedadas aos visitantes. São as melhores – e, graças às bibliotecárias, você jamais chegará a elas.
Na recepção daquela pequenina biblioteca municipal, eu me senti uma assombração do passado a importunar a ordem do agora.
 “Procuro uma coletânea de contos fantásticos de Aluísio Azevedo”, disse à senhora. “O senhor trouxe a referência?” Não. “Por que não consultou o catálogo pela internet?” Sei lá por quê, eu só queria parar por aqui e ler uns livros difíceis de encontrar e talvez levar emprestados... “Os empréstimos são limitados a quatro volumes e a devolução acontece em 15 dias”, ela metralhou, com os olhos pregados no monitor velho e encardido do computador. Por fim, depois de dar um pequeno passeio pelo interior da biblioteca, voltou para informar que não tinha o livro que eu buscava. Virei as costas, imaginando o alívio da funcionária em me ver ir embora. Agora ela podia regressar a sua preguiçosa solidão.
Em tempos idos, eu encontrava nas bibliotecas públicas um abrigo para meditar, planejar e fugir do mundo. Passeava pelas estantes como quem viajasse por outros planetas, tempos e realidades, memórias, histórias, uma lição de vida aqui, uma descoberta da crueldade humana ali, fantasias inúteis acolá. Devo às bibliotecas a minha formação. Fiz mestrado e doutorado passando tardes enfurnado na Mário de Andrade, no Arquivo do Estado e na Biblioteca Nacional. E sempre frequentei bibliotecas de bairro. Anos atrás, elas costumavam ser lotadas de leitores ávidos. Os usuários se interessavam por cultura, e não apenas como uma ferramenta para subir na vida e destruir os concorrentes. Havia oficinas e debates. Os livros de poesia e os romances não paravam nas prateleiras. Agora os ácaros, os carunchos e toda sorte de inseto venceram os leitores. Para não falar da umidade – que, recentemente, quase acabou com os periódicos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Saí da minha biblioteca do bairro e me dirigi a uma lan house próxima, repleta de meninos e adultos, absortos em pesquisar, mandar emails e jogar. Pela internet, encontrei O touro negro, de Aluísio Azevedo, disponível em arquivo digital no site do domíniopublico.br. Agora tudo quanto é livro pode ser encontrado em sites abertos, como archive.org, openlibrary.org e gutenberg.org. E pensei: perto de uma lan house imunda como aquela, as poeirentas bibliotecas públicas lembram santuários abandonados. Não espanta que as prefeituras de quase todas as cidades do Brasil queiram fechá-las. Daqui a pouco a venerável Biblioteca Nacional vai migrar inteira para o mundo on line, e proibir a entrada de leitores de livros em papel, os antigos livros reais. Será vetado o ingresso no recinto de leitores em carne e osso, gente atrasada que vive em busca de livros de papel. Tudo estará apenas “disponibilizado” (que verbo ridículo) pelas bases de dados via internet.
Sou obrigado a dar razão a esses baluartes do conhecimento que são os prefeitos de todas as cidades do Brasil. As bibliotecas não servem mais para nada nem a ninguém. Nem mesmo a mim, que sempre as amei. Ainda assim, toda vez que passo diante do prédio da biblioteca do meu bairro com a intenção de dizer adeus, não consigo.  

RESPOSTA DO CRB10
http://revistaepoca.globo.com/cultura/luis-antonio-giron/noticia/2012/05/resposta-do-conselho-federal-de-biblioteconomia-ao-artigo-de-adeus-bibliotecas.html
LUÍS ANTÔNIO GIRON - 24/05/2012 11h25 - Atualizado em 24/05/2012 11h27
Nota do Conselho Federal de Biblioteconomia ao artigo "Dê adeus às bibliotecas"
NÊMORA A. RODRIGUES, BIBLIOTECÁRIA, PRESIDENTE DO CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA
O artigo do jornalista Luís Antônio Giron, publicado no site de ÉPOCA, sob o título “Dê adeus às bibliotecas”, retrata uma experiência vivenciada no âmbito da biblioteca pública de seu bairro e, a partir disso, generaliza e atinge negativamente a atuação dos bibliotecários no exercício de sua atividade. Cabe destacar, entretanto, que o Primeiro Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, proposto pelo Ministério da Cultura e executado pela Fundação Getúlio Vargas, apontou que no âmbito das 4.905 Bibliotecas Públicas pesquisadas há somente 75 bibliotecários atuando. Conclui-se, então, que a maioria dos usuários são atendidos por pessoal não habilitado e não por bibliotecários devidamente graduados. A responsabilidade da gestão dessas bibliotecas é do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, vinculado à Fundação Biblioteca Nacional (FBN).
E o Sistema CFB/CRB, ciente dessa realidade, enfatiza permanentemente a necessidade do investimento em pessoal qualificado para suprir tais lacunas, ante a premissa de que apenas acervos, espaço físico e equipamentos não atendem às necessidades de cidadãos brasileiros que merecem ter sua cidadania assegurada por meio de bons serviços públicos em todas as áreas. Ante o exposto, lamenta-se que o jornalista tenha atingido um profissional imprescindível para trabalhar com a informação e, dessa forma, contribuir para o desenvolvimento do país nos mais diversos segmentos sociais em que o bibliotecário atua. Afinal, toda a generalização corre o risco de afundar no abismo do descrédito e da intolerância. Assim como se espera que o jornalismo seja exercido baseado no compromisso com a verdade dos fatos, independente do ponto de vista pessoal e pontual, mas a partir da análise do todo o conjunto que compõe o cenário.
 
     Depois dessa, só me despedindo. Até a próxima semana,
 
 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Palestra na Fabico

   Saudações Biblioteconômicas!

   Recebi por e-mail hoje a seguinte informação do CRB/10 e achei que devia repassar a vocês.
   Tenham uma ótima leitura.

 

terça-feira, 28 de maio de 2013


CRB10 promoveu palestra na Fabico

Foto obtida do álbum do perfil da conselheira Sibila Binotto.

Ontem (27/05), os conselheiros do CRB10 promoveram uma palestra junto aos alunos do Curso de Biblioteconomia da UFRGS. Apresentaram noções dos trabalhos que os conselhos, associações e sindicatos fazem, bem como as atividades do CRB10. Também mostraram dados estatísticos da gestão, entre outras coisas. Ao final foi possibilitado um espaço para perguntas dos alunos. Para o CRB10 é sempre uma satisfação oportunizar um momento como esse, por isso agradecemos o convite feito pelas professoras Gloria Ferreira e Samile Vanz.
 

Projeto de lei

      Saudações Biblioteconômicas!!

   Confesso que esta postagem está muito atrasada, mas como fiquei longe dos meus blogs por quase dois meses, era de se esperar que eu acabasse postando algo antigo... Bem, cronologicamente é antigo, mas em se tratando do conteúdo é mais do que atual.
   Olhem só o absurdo da coisa. À medida em que eu ia lendo, ficava cada vez mais indignada. Absurdo investir em deputados corruptos que deveriam estar fazendo algo pela educação do país em vez de ficar torrando o dinheiro que eles juntam dos infinitos impostos que cobram do povo.
    Deveríamos nos juntar e fazer barulho para que eles não acreditem que estamos dormindo. Acho que algo só vai acontecer com união.
    A resposta pelo arquivamento do PL nada mais é do que o descaso descarado dos políticos desse país. Por que é que eles vão querer um povo inteligente? É mais fácil fazer como aconteceu com o Collor. O cara roubou adoidado e hoje, onde ele está? É deputado ou senador, agora não recordo,de novo. E quem foi que pôs o cara no poder de novo? Os mesmos desmemoriados que apagaram da mente as atitudes o que o Collor fez com elas ao "sumir" com o dinheiro de todo mundo.
    Agora com essa, me digam quando é que os políticos vão dar atenção à educação?
     A resposta é óbvia, infelizmente...




Assunto: crb10] Arquivado PL 6200/09 que criaria o Fundo Nacional de Apoio a Bibliotecas
De: "CRB10" <crb10@terra.com.br>
Data: Dom, Janeiro 20, 2013 1:19 pm
Para: crb10@yahoogrupos.com.br
Prioridade: Normal
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Lamentável.

Enquanto a Câmara dos Deputados colocava em prática um projeto que vai consumir mais de R$ 280 milhões dos cofres públicos, com reforma de 432 apartamentos funcionais destinados aos deputados federais (só em banheira de hidromassagem os gastos devem atingir R$ 1,5 milhão.), sua Comissão de Finanças e Tributação rejeitava a PL 6200/09, do Senado Federal (que cria o Fundo Nacional de Apoio a Bibliotecas (Funab)). De acordo com Júlio Cesar (PSD-PI), relator que votou contrário, é "inadequada orçamentária e financeiramente a proposição que cria ou prevê a criação de fundos com recursos da União".

Profundamente lamentável a decisão da citada comissão, pois é uma total inversão de valores. Os deputados deveriam estar a serviço do povo e não empenhados em melhorar apartamentos que muitas vezes não são nem utilizados. O fundo serviria para financiar a construção, a formação, a organização, a manutenção, a ampliação e a equipagem de bibliotecas e acervos em todo o País. Mais um triste capítulo do descaso com a educação.

O Conselho Regional de Biblioteconomia da 10ª Região repudia a decisão de arquivar a PL 6200/09.

http://www.cnte.org.br/index.php/comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/11562-camara-rejeita-criacao-de-fundo-nacional-de-apoio-a-bibliotecas
http://www.correiodeuberlandia.com.br/brasil-e-mundo/camara-dos-deputados-gasta-r-280-milhoes-em-reforma-de-imoveis/


Assunto: crb10] PMLL
De: "CRB10" <
Data: Qua, Março 6, 2013 10:06 am
Para:  
Prioridade: Normal
Opções: Ver cabeçalho completo | Ver Versão para Impressão

 
Enviado ao prefeito:

Sr. Prefeito José Fortunati,

Em 2012, após meses de trabalho, ficamos otimistas e orgulhosos de ter o seu apoio para a sanção da lei que criou o PMLL – Plano Municipal do Livro e Leitura. Em cinco de março, o Plano completa um ano. Data para celebrar. E lembrar: o PMLL ainda não saiu do papel.

Na certeza de que o seu desejo é o mesmo de todas as entidades representativas do Livro, da Leitura e da Literatura, que juntaram esforços para criá-lo, e a fim de que a primeira capital brasileira a ter um plano venha a ser a Porto Alegre Mais Leitora que queremos, nos cabe lembrá-lo do compromisso firmado.

Por um futuro mais leitor, mão nessa obra Sr. Prefeito! O Plano Municipal do Livro e da Leitura precisa de sua ação para ser realidade de fato.

Milhares de cidadãos leitores, certamente, manterão viva a lembrança desse seu gesto.

att
Débora Jardim Jardim
Bibliotecária, CRB10/1598
        


     Um abraço triste a todos,

 
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