sexta-feira, 22 de maio de 2020

CRB 10 - notícias

Saudações Biblioteconômicas!!

Quanto tempo que não posto nada por aqui! Passei um período bem complicado de saúde e acabei afastada da internet, dos meus blogs e de tudo... mas é o que eu sempre digo, posso ficar um tempo longe, mas não deixo de escrever, porque é algo que eu AMO fazer. 
Bem, provavelmente, muitos de vocês já tem essas informações que vou postar aqui, mas assim como aconteceu comigo de eu receber essas informações somente agora, pode ter acontecido algo parecido com algum de vocês também, então não custa nada compartilhar. Informação, sendo bem trabalhada, nunca é demais.
As postagens são de e-mails que recebi do CRB 10. Fico feliz por eu ter acesso a elas agora, pois eu estava sem acesso ao meu e-mail por motivos técnicos e então fiquei completamente desatualizada do que estava acontecendo.
Vamos lá então, as informações que quero compartilhar são as seguintes:



No dia 30 de abril, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, em coletiva de imprensa, divulgou estudo desenvolvido a respeito do Distanciamento Controlado, que busca ser base para criação de protocolos de segurança em relação ao contágio por Coronavírus, segmentado por atividade econômica. Neste processo, foi disponibilizada canal de participação da Sociedade, o qual recebeu, segundo dados
apresentados pela Secretária de Planejamento e Gestão, Leany Lemos, 202 e-mails, dentre estes 6 entidades de classes. O CRB-10 foi uma destas entidades, pois é função do órgão orientar autoridades e sociedade a respeito da Biblioteconomia no Estado.
Assim, foi encaminhado o material também divulgado aos profissionais registrados no Conselho, disponível no link: https://bit.ly/crb-covid

O Estudo completo do Governo do Estado está no link (na página 54 do estudo verifica-se resumidamente as orientações do CRB): https://bit.ly/3da7yKq


Na coletiva o Governador Eduardo Leite também informou que a Rede Pública de Educação não deve retornar às atividades antes de junho, e a rede privada, deverá obedecer o próximo decreto, que abrangerá os protocolos de segurança por segmento, a ser publicado até dia 08 de maio.

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O Conselho Regional de Biblioteconomia da 10ª Região, no uso de suas atribuições regimentais de atuação consultiva no que tange à Biblioteconomia, em sua jurisdição, libera recomendações às autoridades e profissionais do Rio Grande do Sul para o período da Pandemia.

Para acessar o documento completo, clique no link: https://bit.ly/crb-covid

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Esta mensagem eu achei muito interessante de compartilhar, apesar de ser do ano passado (2019), mas com conteúdo atual: ainda contamos com bibliotecas sem Bibliotecários, o que é um absurdo. Não tiro o mérito dos professores, mas todos sabemos que o trabalho de um Bibliotecário, aliado com o trabalho do Professor é que realmente garante a qualidade perfeita para trabalhar com os usuários de uma Biblioteca, no caso, uma Biblioteca Escolar.

Recebi em 14/11/2019

Nesta semana o Conselho Regional de Biblioteconomia, bem como a sua Presidente e outras conselheiras(os) e funcionárias, começaram a receber questionamentos e preocupações em relação a declarações em redes sociais de que um livro juvenil, adotado para atividades em Escolas do Município de Nova Hartz, estaria sendo censurado por uma (ou umas) bibliotecária da Prefeitura e que sua autora estaria então "desconvidada" para participar da Feira Literária do município, oportunidade na qual realizaria rodas de conversas com as leitoras e leitores.
Imediatamente, surgiu a preocupação em relação à prática de censura realizada por uma colega Bibliotecária (a qual estaria submetida ao Código de Ética da Profissão de Bibliotecárias e Bibliotecários). Entre outras normas orientadoras, o referido Código fixa que: "O bibliotecário repudia todas as formas de censura e ingerência política, apoia a oferta de serviços público e gratuitos, promove e incentiva o uso de coleções, produtos e serviços de bibliotecas e de outras unidades de informação, segundo o conceito de acesso aberto e universal."
Assim, esclarecemos que a medida de censura não foi provocada por uma profissional bibliotecária e, acrescentamos, que se assim o fosse, esta poderia estar sujeita a apuração de conduta antiética por este Conselho.

No que pese nosso breve alívio em constatar que não havia Bibliotecária envolvida, imediatamente percebe-se o absurdo de um município com mais de 20mil habitantes não contar com sequer um(a) Bibliotecário(a) no quadro municipal. Quanto a isso cabe informar que o município já foi condenado em instância administrativa neste Conselho, pelo descumprimento da legislação de Bibliotecária(o), sendo assim tramita na justiça execução fiscal para o pagamento de multa, ferramenta por meio da qual o CRB pode punir situações como estas, não sem antes orientar pela devida colocação de profissional adequado na Biblioteca Municipal.

Em relação ao episódio de censura do livro, de modo a elucidar o que aconteceu, é possível verificar no vídeo a seguir (após 57min e 50s) que a medida foi promovida pelo Vereador Pastor Robinson, o qual cita outros agentes públicos do município, mas nenhuma bibliotecária: https://www.youtube.com/watch?v=H3SL05m7mDw  

No que tange à censura da obra, manifesta este Conselho seu TOTAL REPÚDIO. A leitura literária é uma das atividades que mais proporciona o desenvolvimento de autoconhecimento, empatia, pensamento crítico, principalmente pelo potencial verossímil e catártico que carrega.

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Em 29 de agosto de 2019, recebi este e-mail também. Como eu disse antes, é antigo, mas antes tarde do que nunca.

No dia 26/08/2019, o Conselho Regional de Biblioteconomia da 10ª Região (CRB-10) e a Associação Riograndense de Bibliotecários (ARB) protocolaram as Emendas Populares ao Plano Plurianual (PPA) 2020-2023 (PL 339/2019), apresentado pelo Executivo Gaúcho.
Essa medida dos órgãos de Classe busca a valorização da Profissão de Bibliotecária(o) e também a garantia de serviços de qualidade nas bibliotecas no âmbito da Administração Estadual (prioritariamente no que tange às Bibliotecas Escolares). Assim,
seguem a numeração das Emendas protocoladas e sua essência:
Emenda 29: aplicação constitucional de recursos para a Educação (35%);
Emenda 30: realização de concurso público para profissionais Bibliotecários nos diferentes órgãos da Administração Pública Estadual, em especial para suprir demandas da Secretaria de Educação e Secretaria da Cultura.
Emenda 31: realização de concurso público para Técnicos em Biblioteconomia nos diferentes órgãos da Administração Pública Estadual.
Na foto as presidentes Luciana Kramer (CRB-10) e Neli Miotto (ARB) no momento das assinaturas das Emendas, que seguem para votação da Assembleia Legislativa do RS.       


Bem, por enquanto era isso. Com toda a certeza, as próximas postagens trarão notícias mais atualizadas, pois agora as coisas, aos poucos vão começar a se encaminhar, mesmo que estejamos ainda neste período tão complicado de Coronavírus.
Tudo vai ficar bem.
Até a próxima colegas,


quinta-feira, 12 de março de 2020

Feliz Dia Do Bibliotecário

Feliz nosso dia para todos os Bibliotecários!!


Que nossa profissão continue buscando sempre reconhecimento e trazendo a informação a quem precisa de forma rápida e prática!



sábado, 7 de março de 2020

Campo de atuação do bibliotecário

Saudações Biblioteconômicas!!

Hoje deveria postar a continuação do meu TCC, mas encontrei aqui um assunto muito interessante A atuação do Bibliotecário para abordar.
Olhem a quantidade de lugares em que podemos atuar! E ainda existem pessoas que acham que só trabalhamos em Bibliotecas e, quando elas forem eliminadas (o que acho difícil) o Bibliotecário não vai mais existir... doce ilusão. Se bem que existem lugares onde a Biblioteca é desativada e o Bibliotecário fica sem função alguma, pois os superiores não sabem que ele pode se encaixar perfeitamente em qualquer lugar da empresa onde haja informação para organizar.
Mas fazer o que? Tem coisas que nunca serão compreendidas mesmo... infelizmente. 





Suponho que isto deva acontecer por falta de informação sobre o próprio Bibliotecário: o que faz, onde atua, qual sua importância e por aí vai, pois se observarmos bem, podemos ver que toda a reportagem que sai sobre Biblioteca ou vídeo em que há um responsável pela Biblioteca NUNCA ou RARAMENTE é o profissional Bibliotecário que fornece as informações. É sempre um superior que não sabe nada da Biblioteca e que não convive com a unidade de informação que está recebendo os créditos. Isso é um absurdo!
Sei também que se opor à hierarquia é complicado, mas é o que devemos fazer, pois se não fizermos assim nunca vamos ser reconhecidos pelo nosso trabalho e esforço. Por isso que muita gente ainda faz aquela pergunta imbecil: Biblio o quê?
Pensem comigo:
Vocês fazem um projeto que facilita a vida de muita gente, que melhora o raciocínio de muitas pessoas, que estimula as pessoas a lerem cada vez mais e pensarem mais, vendo o mundo de maneira mais ampla, mas quando esse projeto ganha certo vulto, quem aparece nas mídias para falar sobre ele não é quem criou e sim um superior qualquer que não entende nada e que provavelmente nem tem o hábito de ler, só por causa da hierarquia. E em muitos lugares, se o Bibliotecário vai falar, ainda perde o emprego. Isso é uma vergonha!
A sociedade precisa saber quem somos e o que fazemos! Caso contrário vamos permanecer sempre no anonimato! E eu não estou falando no sentido orgulhoso-arrogante de ser, para ser o centro das atenções. Falo no sentido de ter nossa profissão valorizada. Toda pessoa deve ser valorizada! Por que umas profissões são melhores do que as outras se todas tem uma função respectiva? Um Bibliotecário não vai defender uma pessoa, pois ele não é Advogado. Um Bibliotecário não vai operar alguém, porque ele não é Médico e também não vai ocupar o lugar de um Gari porque sua função não é limpar as ruas. Só que muitos esquecem que nas escolas e universidades sempre houve (pelo menos era pra haver conforme a lei) um Bibliotecário que forneceu as informações de que essas pessoas e futuros profissionais precisaram para se formar, tal como um Professor que ensina as primeiras letras aos Médicos, Advogados, Dentistas, Garis e outras tantas profissões.
Isso não é sobre aparecer, é sobre respeito profissional.
Acredito que tanto os Bibliotecários quanto o próprio CRB deviam sim, se unir para divulgar à sociedade quem é o Bibliotecário e qual é a sua importância, porque ficar reclamando aos quatro cantos sobre a desvalorização da profissão e não to,ar nenhuma atitude não é nada coerente.

Bem, é isso que penso e por isso eu tento fazer algo, mesmo que pequeno ao escrever neste Blog. Pode não ser nada, mas para mim é um começo.
Vou ficando por aqui. Bom final de semana e até a próxima!




domingo, 1 de março de 2020

2020

Saudações Biblioteconômicas!!

Faz um tempo que não apareço por aqui. Senti saudades infinitas, mas creio que não adianta aparecer sem ter o que postar ou então ficar me lamentando por algo que não está 100% na minha vida. Não tem muito a ver com coisas de Bibliotecária :)
Gostaria de comentar que encontrei algumas reportagens antigas sobre a profissão, que deixei salvo para a próxima vez. Também queria dizer que tive certa dificuldade em encontrar imagens de Bibliotecários. Parece que a profissão não existe! Por um lado isso é ruim, mas pelo outro é bom, porque vai me dar ideias para gerar produtos "biblioteconômicos" digamos  assim. Porém, de qualquer forma isso é ridículo, uma vez que é uma profissão muito interessante e que se encaixa perfeitamente nos dias atuais. 
O ruim de tudo isso sabe o que é? É que a maioria das pessoas ainda cultivam a ideia estúpida daquele bibliotecário chato, de óculos, que não deixa ninguém chegar perto dos livros... uma espécie de Bruxa Má. 
Os Bibliotecários, assim como as Bruxas, são vistos pelas pessoas como as piores das criaturas, que só fazem mal às pessoas. Mas esquecem de observar que em tudo nessa vida existe o lado bom e o mau. Sempre vai existir Bibliotecários bons e Bibliotecários ruins, assim como as Bruxas, que usam a magia para o bem ou para o mal, dependendo da intenção dela. O que nos resta é saber encontrar a pessoa certa na hora certa. 
Se um dia fomos mal atendidos por uma Bibliotecária de mal humor, não quer dizer que todas as Bibliotecárias do mundo seguem o mesmo roteiro. A profissão é maravilhosa, as pessoas é que avacalham com ela.
E o pior é que vejo muitos profissionais falando mal do próprio Conselho de Biblioteconomia, mas também não mexem um dedo para melhorar a própria imagem. Não criam grupos para disseminar informações positivas da profissão. Preferem reclamar e colocar a culpa no outro, é mais fácil, prático e não cansa tanto. Porque quando a gente quer de verdade muito uma coisa, a gente corre mundos atrás daquilo, a gente acredita que pode fazer melhor e segue a vida em busca disso, sem se preocupar com a opinião alheia e segue reto no objetivo traçado.
O que eu quero dizer é que não adianta falar mal da profissão se não fizer nada em prol dela. Se todos nós analisarmos o motivo pelo qual escolhemos cursar Biblioteconomia e encontramos lá no fundo um motivo nobre, que faça valer a pena os anos de estudo, então vamos nos mexer, vamos criar oportunidades para a sociedade saber quem somos, saber nossa função e saber que não estamos aqui para guardar a informação a sete chaves e cultuar o silêncio.
Somo sim profissionais importantes porque lidamos com a informação, que está em todo o lugar, não apenas em uma biblioteca. Vamos mostrar às pessoas que nossa profissão existe para facilitar e otimizar a busca da informação, entregando ao usuários a resposta perfeita para aquilo que ele precisa.
O Google não veio para nos substituir, ele veio para ajudar, pois quem vai garimpar a informação e entregar exatamente aquilo que o usuário pediu é o Bibliotecário, é ele quem entrevista o usuário antes, coisa que o Google não faz... O Bibliotecário é uma pessoa que interage com você, não uma máquina...
Então vamos colocar os cérebros para funcionar nos "apresentar" ao mundo novamente, pois quem permitiu que fôssemos esquecidos fomos nós mesmos...



Por hoje é isso. Bons pesamentos e leituras para todos!
Até a próxima!




sábado, 18 de maio de 2019

E o Bibliotecário?

Saudações Biblioteconômicas!!!

Olhem só que legal esta reportagem que encontrei na Internet: 


https://cultura.estadao.com.br/blogs/estante-de-letrinhas/biblioteca-sala-de-leitura-instituto-pro-livro/

Bibliotecas e salas de leitura melhoram o desempenho dos alunos?

Para responder à questão, Instituto Pró-Livro (IPL) ouviu 500 escolas públicas

 que atendem crianças do ensino fundamental em 17 Estados brasileiros; estudo 

foi desenvolvido pelo Insper e aplicado em campo pela OPE Sociais








Bia Reis
03 de maio de 2019 | 07h00

“Com certeza dá para diferenciar os alunos leitores dos alunos não leitores. Os leitores têm memória visual, organização frasal, melhor ortografia e um repertório diferente”, afirma a professora de Português Miquelina Bernarda Veiga, de 56 anos. Miquelina trabalha há oito anos em uma sala de leitura em uma escola da Prefeitura de São Paulo no Parque São Lucas, zona leste da capital. “A experiência da sala de leitura para os pequenos é muito legal. Eles estão num ambiente de alfabetização, numa sala de cheia de livros, é sempre um deslumbre.”
A percepção da professora paulistana foi confirmada pela recém-Pesquisa Retratos da Leitura – Bibliotecas Escolares, desenvolvida pelo Insper e aplicada pelo OPE Sociais a pedido do Instituto Pró-Livro (IPL), que avaliou o impacto da biblioteca escolar ou sala de leitura no desempenho dos alunos. O estudo foi realizado no ano passado em 500 escolas públicas, estaduais e municipais, que atendem crianças do fundamental 1 (1.º ao 5.º ano) em 17 Estados brasileiros.
divulgada 
ESTANTE DE LETRINHAS
No Instagram @blogestantedeletrinhas
No Facebook @blogestantedeletrinhas
Contato: estante.letrinhas@gmail.com
Os entrevistados – (1) gestores ou diretores das escolas, (2) bibliotecários ou responsáveis pelas bibliotecas ou salas de leitura e (3) professores, principalmente de Português – responderam 60 questões feitas pelos pesquisadores. Aqui, o objetivo era avaliar a percepção desses três grupos sobre o impacto da biblioteca ou sala de leitura, e não avaliar in loco a estrutura física ou o acervo.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores cruzaram as respostas dadas pelos três grupos entrevistados com os resultados obtidos pelas escolas em avaliações federais como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e a Prova Brasil.
“A pesquisa aponta relação entre a existência de bibliotecas e salas de leitura e um melhor desempenho escolar em Português e Matemática no ensino fundamental – e esta relação é mais forte quanto mais vulnerável for a região onde a escola está inserida”, afirma Zoara Failla, coordenadora do estudo no IPL. A diferença de performance da melhor e da pior escola em Português, por exemplo, foi de 5 pontos no Saeb, pontuação considerada expressiva pelos pesquisadores.
Também foram constatadas relações positivas entre o desempenho dos estudantes e o acervo, o atendimento na biblioteca ou sala de leitura, e a realização de atividades integradas ao currículo escolar e extracurricular.
“Quanto mais alta a qualidade do equipamento – quanto mais ele opera no que imaginamos ser alto padrão -, melhor é o desempenho da escola”, diz Sérgio Firpe, professor de Economia do Insper responsável pela pesquisa. “E, mais uma vez, quanto mais vulnerável é a região onde a escola está inserida, maior a diferença que a biblioteca ou sala de leitura faz. Um pai com baixa escolaridade possivelmente não vai ler para seus filhos, porque possivelmente é analfabeto, diferentemente do que ocorre com uma família com outros recursos”, afirma.
Dos itens avaliados, o que mais influenciou o desempenho, segundo Sérgio, foi o atendimento feito na biblioteca ou sala de leitura. Ou seja, faz muita diferença ter apenas um espaço com livros e ter o espaço com um profissional qualificado para atender os alunos, sugerir títulos e propor atividades.
É o que ocorre na sala de leitura da escola do Parque São Lucas. Lá, Miquelina seleciona títulos para leitura compartilhada com seus alunos, faz dramatizações e propõe brincadeiras – com o foco sempre nas obras. “Escolho os livros e faço a mediação, e muitas vezes o livro que escolhi é o que as crianças querem levar para a casa, para repetir a experiência. Querem ter acesso ao que eu li. Conforme vão crescendo, elas passam a fazer suas próprias escolhas. Na faixa dos 10, 12 anos, muitos se afastam da leitura, mas boa parte já desenvolveu o comportamento leitor”, comemora Miquelina.


Creio que vocês devem ter percebido que eu destaquei algumas partes na reportagem. Pois é, podem me chamar de Bibliotecária chata e tal, mas convenhamos...
 (2) bibliotecários ou responsáveis pelas bibliotecas ou salas de leitura
Por que "ou responsáveis pelas biblioteca...?". Por que não dizer Técnicos em Biblioteconomia então? Confesso que isso já começou a me deixar preocupada....
Ou seja, faz muita diferença ter apenas um espaço com livros e ter o espaço com um profissional qualificado para atender os alunos, sugerir títulos e propor atividades.
Concordo plenamente, mas quando esse profissional qualificado é um Bibliotecário! Que mania essa gente têm de colocar qualquer pessoa para exercer a função biblioteconômica da coisa? Dessa forma, é certo que as pessoas vão ficar perguntando Biblio o quê? Se nem ao menos as pessoas que trabalham na biblioteca e sala de leitura são Bibliotecários! Vou ilustrar isso que eu escrevi:
...afirma a professora de Português Miquelina Bernarda Veiga
Essa professora de Português trabalha em uma sala de leitura há oito anos.  Tudo bem, mas não seria mais proveitoso se houvesse um Bibliotecário fazendo esse trabalho?
Nas escolas vivem colocando professores disso e daquilo para trabalhar nas bibliotecas, pois bem, que eu saiba lugar de professor é em sala de aula. Então? O que aconteceria se colocassem os Bibliotecários para ensinar Português, Matemática, Física, Geografia e outros nas salas de aula?
Acho que não iam gostar...

Bem, por esse sábado era isso. Confesso que esta questão ainda me incomoda muito. É como se as pessoas tivessem algum tipo de aversão ao profissional Bibliotecário ou achassem que ele não tem capacidade para administrar uma biblioteca. Francamente!
Até semana que vem!







segunda-feira, 13 de maio de 2019

Errar é humano, perdoar é canino - Livro

Saudações Biblioteconômicas!!

Sinto muito por não ter postado no sábado passado, mas infelizmente não estava bem de saúde. A depressão chegou forte dessa vez e eu achei que ia passar para o outro lado, mas não foi dessa vez...
E, já que estou há algum tempo lendo e estudando assuntos espíritas, achei interessante colocar aqui um resumo de um livro que acabei de ler.
Na semana que vem terá assuntos mais voltados à Biblioteconomia. E espero estar melhor também :)


BENEDETT, Marcel . Errar é humano... perdoar é canino. 6.ed. São Paulo: Mundo Maior, 2012.

A obra aborda aspectos interessantes a respeito do processo de mudança de espécies , histórias de 

amizade e fidelidade aos donos. O que acontece com os animais que estão prestes a nascer e são

surpreendidos como um aborto e situações que impedem seu

nascimento. A percepção para situações de perigo e ainda uma

interessante discussão sobre os animais serem irracionais ou

racionais.

"A reencarnação pode favorecer o reencontro afetivo entre 

aninais e homens para continuarem juntos o aprendizado de 

amor".


                          Ivânia Prada, A questão espiritual dos animais



Um grande abraço a todos vocês e até a semana que vem.


sábado, 4 de maio de 2019

Reportagem

Saudações Biblioteconômicas!!

Apesar da reportagem ser de 2017, achei bem interessante postar aqui. Isso porque o assunto é pertinente ainda à profissão.

http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2017/03/no-dia-do-bibliotecario-pesquisadora-diz-que-profissao-esta-se-adaptando.html

12/03/2017 18h01 - Atualizado em 12/03/2017 18h01

No Dia do Bibliotecário, pesquisadora diz que profissão está se adaptando

O profissional gerencia informação, e não apenas livros, diz Blackman.
Revolução tecnológica têm aberto novos mercados para o bibliotecário.

Toni Francis e Sara CiceraDo G1 RO
O livro é um produto de libertação social, diz a biblitecária e pesquisadora Cledenice Blackman  (Foto: Sara Cicera/ G1)A biblitecária e pesquisadora Cledenice Blackman afirma que a biblioteca vai se transformar, com a era digital, mas não acabará (Foto: Sara Cicera/ G1)
Ao contrário do que se pode pensar, o advento dos livros digitais, conhecidos como e-books, não ameaça bibliotecas, tampouco a profissão de bibliotecário, quem garante é a professora de história, pesquisadora e bibliotecária Cledenice Blackman. No dia 12 de março é comemorado o Dia do Bibliotecário, uma profissão que para muitos, é um portal para um mundo de magia.
Blackman, que é formada em Biblioteconomia e História, trabalha na reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro) como assessora de biblioteca dos nove campi do Ifro. Ela fala sobre os desafios que esse profissional tem enfrentado para se adaptar as novas ferramentas que a informática tem possibilitado.
O livro é um produto de libertação social, diz a biblitecária e pesquisadora Cledenice Blackman (Foto: Sara Cicera/ G1)O livro é um produto de libertação social, diz a
biblitecária e pesquisadora Cledenice
Blackman (Foto: Sara Cicera/ G1)
Segundo ela, o papel do bibliotecário vem passando por transformações. “Antes era muito ligado aos livros físicos, fichas e manuais, mas, a partir do século XX, com maior ênfase no século XXI, passamos a trabalhar com a informatização de sistema, ou seja, o livro físico tornou-se apenas uma dentre as várias informações que devemos gerenciar”, explicou.
Com essas mudanças, a pesquisadora explica que, em vez de sumir, a profissão de bibliotecário vem sendo ainda mais valorizada, uma vez que, mais atuante, cria novas áreas para si, como é o caso da biblioteconomia social.
“Como nosso foco agora é a organização e catalogação da informação, hoje o bibliotecário vive a situação de gestor da cultura, porque o livro nada mais é do que um instrumento cultural que ao longo dos anos, vem sendo transformado até chegar na versão digital”, salienta.
Com essa nova vertente de atuação, Blackman diz que o bibliotecário não se restringe à biblioteca, podendo trabalhar também nos meios de comunicação, porque o foco do bibliotecário é buscar e organizar a informação “em qualquer setor que precise de informação organizada”, reiterou.
O primeiro contato de Balckman com a informatização do sistema de catálogo e gestão de informação aconteceu durante a passagem dela pela biblioteca municipal de Porto Velho Francisco Meireles. “Foi onde iniciei o projeto de informatização do sistema, com catalogação digital de livros, documentos e fichas. Lá existe todo tipo de usuário, e essa frequência à biblioteca contribuiu muito para resultados favoráveis para os estudantes”, avalia.
Tomando como referência a biblioteca do Ifro, Blackman diz que, embora a internet seja um universo amplo para pesquisa, o público continua procurando a biblioteca física. “O século XXI traz novos modelos, mas não acaba com o livro”.

Realmente, achei muito interessante a notícia.
Concordo com a Bibliotecária quando ela diz que nem is livros, nem a Biblioteca vão sumir. Nem todo mundo sente-se à vontade para ler na tela do notebook, celular ou de outro aparelho. As Bibliotecas possuem um recurso de busca muito bom que não há em lugar algum: o Bibliotecário. 
Muitas vezes o usuário não sabe exatamente o que e, ao conversar com um Bibliotecário e realizar a entrevista com o mesmo, com certeza terá sua dúvida sanada.
Outra coisa que eu concordei muito foi essa frase: "... O Bibliotecário não se restringe à Biblioteca, podendo trabalhar também nos meios de comunicação, porque o foco do Bibliotecários é buscar e organizar a informação em qualquer setor que precise de informação organizada."  
É uma pena que, no local onde trabalho, já falei para os diretores que posso atuar em vários setores do Conselho, pois o fundamento é organizar a informação e não tirar o lugar de algum colega, mas parece que eles não fazem a mínima  para entender isso, mas enfim... isto é assunto para outra postagem.
E, para encerrar, gostaria de destacar aqui um termo utilizado pela Bibliotecária que, confesso, não ter conhecimento antes: Biblioteconomia Social. Fiquei muito interessada e vou pesquisar sobre isso e vou trazer o resultado da pesquisa em uma próxima postagem.
Por enquanto fico por aqui.
E vocês? O que acham sobre a frase?  "... O Bibliotecário não se restringe à Biblioteca, podendo trabalhar também nos meios de comunicação, porque o foco do Bibliotecários é buscar e organizar a informação em qualquer setor que precise de informação organizada."  

Um grande abraço a todos e até a semana que vem!