sexta-feira, 22 de julho de 2016

Voltando...

Saudações Biblioteconômicas!!

Estou aqui depois de quase um ano... mas é aquilo: demorei, mas não deixei de escrever. Creio que é isso que importa. 
Hoje não vou postar nada sobre a Biblioteconomia e sim, sobre livros e bibliotecários.
Estava navegando na Internet quando encontrei essa notícia. 
Uma vez que sou Bibliotecária e Escritora e adoro os livros de Stephen King, achei interessante compartilhar a informação com vocês.
Espero que gostem.

FONTE:

Bibliotecário debuta com romance gótico "Loney" 

e ganha elogios de Stephen King


Andrew Michael Hurley virou escritor depois de ganhar elogios de Stephen King. Seu romance sombrio ambientado no litoral inglês sai agora no Brasil

 GABRIEL, Ruan DE SOUSA

Durante anos, Andrew Michael Hurley foi um escritor de domingo que vivia em Preston, no noroeste da Inglaterra. Nos dias úteis, ele dava aulas de escrita criativa e trabalhava meio período como bibliotecário. As noites e os fins de semana eram dedicados à escrita de um romance sombrio que combinava a desolada paisagem litorânea inglesa com as memórias de uma criação católica. Hurley enviou o manuscrito do romance para agentes literários e editoras. As únicas respostas que recebeu foram nãos educados e silêncio. Por meio da internet, ele conheceu a Tartarus Press, uma pequena editora especializada em literatura de horror, que colocou 300 exemplares de Loney, o romance de Hurley, nas livrarias.
Loney chamou a atenção da John Murray, uma editora britânica, que patrocinou uma segunda fornada do livro, bem mais farta. O romance ganhou elogios de Stephen King, o mestre da literatura de terror, ótimas resenhas  na imprensa britânica e, por fim, o prestigioso Prêmio CostaLoney foi classificado como um romance “gótico” por resgatar a tradição literária que toma a natureza selvagem como reflexo dos conflitos morais de personagens atormentados. “Loney não é apenas bom, é sensacional. Uma extraordinária obra de ficção”, disse King. “Eu devorava os romances e os contos de King na adolescência”, diz Hurley. “A maneira como ele conta aquelas histórias sombrias foi fundamental para que eu quisesse me tornar um escritor.”
Loney é narrado por um personagem de quem só conhecemos o sobrenome: Smith. A família Smith era formada por católicos devotos: uma mãe apegada a rituais e tradicionalismos; um pai tímido; Hanny, o filho mais velho, que era mudo e tinha problemas de aprendizagem; e o filho mais novo, que é quem conta a história. Na Páscoa de 1976, eles empreendem uma peregrinação religiosa por Loney, uma região remota do litoral inglês que atravessou os séculos protegida da Reforma Protestante por uma natureza agreste e um mar que engolia pescadores e banhistas azarados.
Segundo as esperanças da matriarca da família Smith, em Loney, Hanny seria curado por uma milagrosa intervenção divina. Por isso, o retiro pascoal, num casarão que um dia abrigara crianças tuberculosas, é guiado por uma penosa disciplina católica de jejuns, orações, confissões de pecados, penitências e peregrinações a santuários medievais. “Os personagens católicos do romance veem Deus naquela paisagem desolada e solitária”, diz Hurley.  “Mas, para a natureza, a vida humana é pequena e insignificante. A natureza só se preocupa com sua própria sobrevivência. E essa revelação pode ser muito prejudicial à fé.”
Loney existe fora das páginas e fica nos arredores da cidade onde Hurley vive.  Hurley também recebeu uma educação católica – foicoroinha. Mas a fé o abandonou na adolescência. “No romance, eu quis investigar o que a fé significa para as pessoas. A fé traz conforto moral, mas também pode ser uma permissão para todo tipo de atrocidade”, diz. Hurley pinta o litoral inglês como um lugar soturno, assombrado por seres espectrais e estagnado no tempo. A mesma descrição se aplica a religiões tradicionais, como a católica, com suas liturgias centenárias e resistência a mudanças. “A fé precisa que as coisas continuem as mesmas. Se há ordem e propósito no mundo, é uma evidência de que Deus existe”, diz Hurley. “Isso é uma armadilha. Se as coisas fogem ao roteiro, toda a arquitetura da fé desmorona.”
Hurley não crê mais em Deus, mas ainda aprecia os hinos e a arquitetura das catedrais. Ao escrever, ele se perguntava por que essa cultura católica continuava com ele mesmo depois de a fé já ter ido embora. O livro não o levou às respostas, mas o tornou um escritor profissional em tempo integral. Hurley prepara um novo romance para o próximo ano. O cenário ainda será a brumosa costa inglesa.

|Bem, por enquanto é isso. 
Deixo um grande abraço a todos e até a próxima.


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